A maior distância que Gorz toma do tempo moderno permite-lhe lançar novas luzes sobre a problemática conceitual do trabalho. O contato com a experiência grega aviva-lhe uma riqueza escondida pela moderna noção de trabalho. Assim, Gorz passa a pleitear uma outra noção de trabalho, como veremos agora. Uma entrevista de … [Leer más...] acerca de 2.7 O trabalho: isso que se faz
Êxodo da sociedade salarial
2.8 O fim do trabalho e a sua não centralidade
Vimos no primeiro capítulo que a sociedade salarial ou sociedade do trabalho está em crise. O emprego de tempo integral e para todos já não existe mais e o tempo em que o foi não voltará. No segundo capítulo definimos o conceito de emprego e de trabalho, delimitando dessa maneira, por um lado, sua abrangência e sua … [Leer más...] acerca de 2.8 O fim do trabalho e a sua não centralidade
3. Propostas para o êxodo da sociedade salarial
A trajetória feita até aqui nos permitiu alcançar dois objetivos: primeiro, caracterizar rapidamente a crise da sociedade do trabalho ou sociedade salarial. Segundo, conceituar o que entendemos por “emprego” e trabalho. Fomos guiados pela suspeita de que a crise do trabalho era, na verdade, a crise de um … [Leer más...] acerca de 3. Propostas para o êxodo da sociedade salarial
3.1 Para além da lógica mercantil – rumo a uma economia plural
Nosso tempo vive sob a ditadura do mercado, do mercado auto-regulável. Sua dinâmica e voracidade em ampliar seu leque de influência foram analisadas por inúmeros estudiosos, bem como as conseqüências nefastas de sua impostura. Sua originalidade consiste em não deixar sobreviver nenhuma esfera (política, intelectual, … [Leer más...] acerca de 3.1 Para além da lógica mercantil – rumo a uma economia plural
3.2 Redução do tempo de trabalho e nova cultura do tempo livre
A luta pela redução do tempo de trabalho está inscrita na luta histórica da classe operária por melhores condições de vida. Reduzir o tempo de trabalho sempre soou como arrancar do domínio do capital a vida que pertence a cada trabalhador. A classe operária, através da organização sindical, tem conseguido fazer com … [Leer más...] acerca de 3.2 Redução do tempo de trabalho e nova cultura do tempo livre
3.3 Mínimo vital universal e suficiente
Não basta distribuir eqüitativamente o trabalho entre todos. Na atual fase do capitalismo é preciso distribuir também entre todos as riquezas socialmente produzidas com cada vez menos trabalho[343]. Gorz torna-se partidário da renda básica na sua segunda fase, mais precisamente em 1983, com “Les chemins du … [Leer más...] acerca de 3.3 Mínimo vital universal e suficiente
3.4 Mudança política e cultural
Evidentemente que com tudo o que vimos até aqui, o que está em jogo não são aspectos meramente pontuais que podem ser desencaixados e reencaixados sem que afetem o conjunto da sociedade. Somos da tese de que a mudança da sociedade passa pela mudança do lugar que o trabalho ocupa na vida das pessoas e da sociedade. … [Leer más...] acerca de 3.4 Mudança política e cultural
Considerações finais
O capitalismo, no final do século passado e início deste, passou por profundas transformações que afetaram profundamente o mundo do trabalho. Seguindo o pensamento de André Gorz somos levados a situar principalmente na revolução tecnológica a razão impulsionadora dessas transformações. A revolução informacional abre … [Leer más...] acerca de Considerações finais
Referencias bibliográficas
ARENDT, Hannah. A condição humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989. AZNAR, Guy. Trabalhar menos para trabalharem todos. São Paulo: Scritta, 1995. _______. et al. Vers une économie plurielle: um travail, une activité, un revenu pour tous. Paris: Syros, 1997. _______. Modernidade líquida. Rio de … [Leer más...] acerca de Referencias bibliográficas