As conseqüências tanto da revolução informacional, quanto da ditadura do sistema financeiro para a realidade do trabalho são profundas e dramáticas. As sociedades parecem estar mergulhando cada vez mais profundamente num futuro incerto e inseguro, ao menos para uma grande parcela de suas populações. Não por nada que … [Leer más...] acerca de 1.3 A "Brasilianização" do mundo do trabalho
Emprego no Brasil
1.4 A crise da sociedade salarial
Gorz usa dois conceitos que são importantes definir: “sociedade do trabalho” e “sociedade salarial”. Ele os usa como sinônimos. Refere-se a ambos como resultando num “modo específico de pertença social e um tipo específico de sociedade”[48]. São, portanto, criações humanas, … [Leer más...] acerca de 1.4 A crise da sociedade salarial
2. O conceito de trabalho em André Gorz
O trabalho tornou-se, especialmente a partir do final do século XVII e princípio do século seguinte, aquilo que Dominique Méda denomina de “fato social total”. Em nossa sociedade o trabalho foi elevado a fator estruturante da organização econômica, política e social. “Ele estrutura não somente a … [Leer más...] acerca de 2. O conceito de trabalho em André Gorz
2.1 A invenção moderna do trabalho
Gorz parte da constatação de que historicamente o trabalho nem sempre foi aquilo que ele é hoje. O que nós nos acostumamos a chamar “‘trabalho’ é uma invenção da modernidade. A forma sob a qual o conhecemos, praticamos e o situamos no centro da vida individual e social, foi inventada, e em seguida … [Leer más...] acerca de 2.1 A invenção moderna do trabalho
2.2 A emergência da racionalidade econômica
Para Gorz a idéia moderna de trabalho é contemporânea do capitalismo industrial. A indústria, como modo de produção, ganha relevo apenas no século XVIII. Até aí a “produção material” não estava, em seu conjunto, regida pela racionalidade econômica[99]. Mas, vários fatores foram decisivos para que a … [Leer más...] acerca de 2.2 A emergência da racionalidade econômica
2.3 O trabalho como essência do homem
O século XVIII foi longe na concepção de trabalho ao caracterizá-lo como valor e fator de produção de riqueza e proporcionar, assim, os elementos estruturantes da nova natureza do trabalho, entendido modernamente como emprego. O século XIX, sobretudo, com Hegel e Marx, avança nesta concepção de trabalho, ao elevá-lo … [Leer más...] acerca de 2.3 O trabalho como essência do homem
2.4 Da libertação no trabalho para a libertação do trabalho: a evolução de Gorz
Dominique Méda, com o intuito de diferenciar os debates sobre o trabalho divide os escritos sobre o trabalho em duas grandes correntes: a corrente essencialista e a corrente historicista[158]. Estas correntes são retomadas posteriormente por Françoise Gollain[159] e Neutzling[160]. As duas correntes têm em comum a … [Leer más...] acerca de 2.4 Da libertação no trabalho para a libertação do trabalho: a evolução de Gorz
2.5 Questionamento de atributos relacionados ao conceito emprego
2.5.1 A impossível apropriação coletivaMas, quais são as principais razões que levaram Gorz a operar uma ruptura tão significativa no seu pensamento? Basicamente podem ser encontradas duas[175]: a revolução tecnológica e a impossibilidade do controle do processo de produção por parte dos operários, que está … [Leer más...] acerca de 2.5 Questionamento de atributos relacionados ao conceito emprego
2.6 O emprego: isso que se "tem" ou não se "tem"
Vimos acima que Gorz opera uma guinada no seu pensamento teórico a partir da segunda metade da década de 1970, consagrada em 1980 com a publicação de Adeus ao proletariado. Nesta segunda fase, Gorz dá especial atenção à redefinição da noção de trabalho. Na primeira fase, esta preocupação conceitual está fora dos … [Leer más...] acerca de 2.6 O emprego: isso que se "tem" ou não se "tem"
2.7 O trabalho: isso que se faz
A maior distância que Gorz toma do tempo moderno permite-lhe lançar novas luzes sobre a problemática conceitual do trabalho. O contato com a experiência grega aviva-lhe uma riqueza escondida pela moderna noção de trabalho. Assim, Gorz passa a pleitear uma outra noção de trabalho, como veremos agora. Uma entrevista de … [Leer más...] acerca de 2.7 O trabalho: isso que se faz
2.8 O fim do trabalho e a sua não centralidade
Vimos no primeiro capítulo que a sociedade salarial ou sociedade do trabalho está em crise. O emprego de tempo integral e para todos já não existe mais e o tempo em que o foi não voltará. No segundo capítulo definimos o conceito de emprego e de trabalho, delimitando dessa maneira, por um lado, sua abrangência e sua … [Leer más...] acerca de 2.8 O fim do trabalho e a sua não centralidade
3. Propostas para o êxodo da sociedade salarial
A trajetória feita até aqui nos permitiu alcançar dois objetivos: primeiro, caracterizar rapidamente a crise da sociedade do trabalho ou sociedade salarial. Segundo, conceituar o que entendemos por “emprego” e trabalho. Fomos guiados pela suspeita de que a crise do trabalho era, na verdade, a crise de um … [Leer más...] acerca de 3. Propostas para o êxodo da sociedade salarial